sexta-feira, 13 de maio de 2011

HOMENAGEM ESPECIAL: Dr. AMAURI DE ALMEIDA CAVALCANTI


HOMENAGEM  ESPECIAL – 12.05.2011

 AMAURI ALMEIDA CAVALCANTI

Um irmão que se destaca pelo companheirismo, amizade e lealdade. Uma pessoa especial para toda família Almeida/Cavalcanti. Merecedor de todas as homenagens que lhe tributamos neste dia de seu aniversário natalício. Formulamos votos de muitas felicidades, paz e saúde, extensivos aos seus queridos familiares.
Parabéns, Dr. AMAURI! Neste dia especial um tributo em forma de poesia:


AMAURI

A cidade de Itaporanga foi o palco de nossa infância
Na companhia de outros irmãos, uma feliz convivência
  Família simples e respeitada e a união uma referência
Orientada por nossos pais com muito amor e sabedoria.

II

Você foi um irmão de destaque na nossa educação
Ajudando ao nosso pai nos misteres do comércio
Contribuição valiosa e de relevante importância
Valorizando o trabalho com exemplar dedicação.


III

Você foi pra Campina Grande estudar e lecionar

E com garra e inteligência fez um curso superior

Sempre na busca do saber e sucesso a conquistar
Na serra da Borborema foi também um vencedor.


IV

Agora em João Pessoa, tem importante incumbência
Em órgãos estaduais que promovem desenvolvimento
Como Engenheiro Químico, aplicando o conhecimento
Adquirido na Universidade, com esforço e competência.



Extraído do Livro
"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias
Autor: José Almeida Cavalcanti

HOMENAGENS AO MEU AVÔ MAJOR ANTONINO E AO MEU PAI Sr. ARISTÓTELES


Homenagens ao meu avô Major Antonino e ao meu pai Senhor Aristóteles, ambos em outra dimensão.

 

OS HOMENS DE TERNO E GRAVATA

 

Ele se chamava major Antonino. Nome completo: Antonino Firmino de Almeida. Era meu avô paterno. O uso de terno e gravata era diário, de segunda a domingo, dia e noite. Só tirava para dormir, colocando-o numa cadeira, próximo de sua rede. Ele considerava uma peça indispensável, sem a qual se considerava estar nu. Ademais, na sua concepção, o homem só estava completo se estivesse vestido de terno e gravata.

 O major Antonino foi um grande fazendeiro, dono de uma grande área de terras no município de Coremas (PB), depois transformado no Açude Coremas, mediante indenização irrisória do Governo Federal, o então Presidente ditador Getúlio Vargas.

 Meu avô Antonino foi, por muito tempo, um homem muito rico. Era muito querido e respeitado em toda região pela sua generosidade e firmeza de caráter. Estava sempre disposto a ajudar a todos que o procurassem. A sua grande casa na fazenda era palco, aos domingos e feriados, de missas e casamentos. Tinha um grande orgulho de ser padrinho de mais de 100 pessoas, seja batizado ou casamento, para este último já tinha um terno completo destinado àqueles desprovidos de condições financeiras. Além de muita comida e bebida para todos, ele contratava forrozeiros para tocarem a noite toda, com ordens muito severas e sempre respeitadas. Não admitia desordens ou qualquer desrespeito às mulheres. Tinha hora certa para começar e terminar a festa, cumpridas rigorosamente.

Estes fatos acerca do meu avô foram relatados pelo meu pai, Sr. Aristóteles de Almeida Lacerda, sempre com muito orgulho e especial emoção, nutrido pelo sentimento saudosista de uma época áurea de sua juventude e de seu espírito então festeiro.

O meu pai, a exemplo do meu avô Antonino, considerava o terno uma vestimenta que valorizava o homem e o usava em ocasiões muito especiais. Seus olhos brilhavam de felicidade, de satisfação e de orgulho.

Outro fato marcante de meu pai era o dia 27 de dezembro, data de aniversário de seu casamento com dona Nevinha, minha querida mãe. Neste dia especial, ele participava da Santa Missa, vestido elegantemente de terno e gravata, ao lado de seus filhos, familiares e amigos. Era felicidade total, ao lado de sua esposa e filhos. Estava garboso e orgulhoso, vestido elegantemente de terno e gravata.

Dois grandes e generosos homens, exemplos de cidadãos de bem, dedicados ao trabalho e à família!

 

Extraído do Livro:

"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias

Autor: José Almeida Cavalcanti

quinta-feira, 12 de maio de 2011

HOMENAGEM ESPECIAL - DR. AMAURI ALMEIDA CAVALCANTI


HOMENAGEM  ESPECIAL – 12.05.2011

 AMAURI ALMEIDA CAVALCANTI

Um irmão que se destaca pelo companheirismo, amizade e lealdade. Uma pessoa especial para toda família Almeida/Cavalcanti. Merecedor de todas as homenagens que lhe tributamos neste dia de seu aniversário natalício. Formulamos votos de muitas felicidades, paz e saúde, extensivos aos seus queridos familiares.
Parabéns, Dr. AMAURI!

Neste dia especial um tributo em forma de poesia:


AMAURI

A cidade de Itaporanga foi o palco de nossa infância
Na companhia de outros irmãos, uma feliz convivência
Família simples e respeitada e a união uma referência
Orientada por nossos pais com muito amor e sabedoria.

II

Você foi um irmão de destaque na nossa educação
Ajudando ao nosso pai nos miesteres do comércio
Contribuição valiosa e de relevante importância
Valorizando o trabalho com exemplar dedicação.


III

Você foi pra Campina Grande estudar e lecionar

E com garra e inteligência fez um curso superior

Sempre na busca do saber e sucesso a conquistar
Na serra da Borborema foi também um vencedor.


IV

Agora em João Pessoa, tem importante incumbência
Em órgãos estaduais que promovem desenvolvimento
Como Engenheiro Químico, aplicando o conhecimento
Adquirido na Universidade, com esforço e competência.



Extraído do Livro
"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias
Autor: José Almeida Cavalcanti

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MARIA GATO - A Itinerante do Vale


MARIA GATO – A Itinerante do Vale.

 

Maria Gato era solteirona e morava num pequeno sítio próximo a cidade de Piancó (PB). Ela tinha duas grandes paixões na vida: amor por um jovem rapaz chamado Paulo e viajar, apesar de sua idade já avançada. O amor (platônico) que nutria por Paulo não era retribuído, quiçá o rapaz nem soubesse de sua existência. Já andar e viajar, ela curtia todos os dias, no trajeto Piancó / Itaporanga / Conceição, no alto sertão da Paraíba. Por ser muito pobre e sem emprego, não dispunha de dinheiro para suas viagens diárias, nem para um pequeno cafezinho. Tudo era na base da carona e da caridade das pessoas. Ela demorava mais na cidade de Itaporanga, pelo apoio que recebia de minha mãe dona Nevinha, que lhe dava hospedagem, alimentação e a tratava como uma pessoa da família. Em Conceição a demora era pouca, o suficiente apenas até conseguir nova carona de volta pra Itaporanga. Outro detalhe importante era que ao chegar a uma cidade e tivesse um carro para lhe dá carona, ela retornava na mesma hora, sem tempo de tomar sequer um copo d'água. Não tinha nada pra resolver em suas andanças, só a satisfação de viajar, de andar de carro. Dona Nevinha me dá conta que Maria Gato não aceitava carona, em época de eleição, no carro do político que não era seu candidato. Certa vez, ela rejeitou uma carona pelo fato do carro estar a serviço de Dr. Balduíno de Carvalho, então candidato a Deputado Estadual. Ela votava em Dr. Antônio Montenegro. Ela fazia questão de declarar o seu candidato predileto e andava com o santinho na sua bolsa, numa fidelidade a toda prova e prosa. Eleitora fiel de Dona Nevinha de Aristóteles.

Maria Gato só conhecia as 3 cidades: Piancó, Itaporanga e Conceição. Mas como dona Nevinha veio morar em João Pessoa, foi preciso Seu Aristóteles mandar dinheiro pra ela comprar passagens e custear as despesas de táxi pra visitar sua amiga e protetora. Ao chegar à rodoviária em João Pessoa, Maria Gato entrou num táxi e foi logo dizendo: Quero ir pra casa de dona Nevinha de seu Aristóteles. A sorte da viajante foi que ela mostrou o número do telefone da residência de dona Nevinha e o taxista teve a gentileza de buscar informações corretas do endereço. Mas, o mais interessante dessa inusitada viagem, foi quando Maria Gato foi conhecer a praia de Cabo Branco. Ela se benzia várias vezes e agradecia a Deus e a Padre Cícero por ver um açude tão grande. Ficou encantada e afirmou que dava pra aguar muitas plantações de algodão, milho e feijão. Lamentou que na sua região não tivesse tanta água pra ter safra garantida todo ano!!! Foi sua primeira e última viagem além do árido vale sertanejo.

Em suas peregrinações, fazia questão de levar fotos de padre Cícero, que chamava carinhosamente de "Padinho Pade Ciço", de Juazeiro do Norte (CE). Mas sua maior felicidade era participar das caminhadas nas missões de Frei Damião, o qual ela considerava santo. A procissão comandada por Frei Damião começava logo cedinho, alta madrugada, às 3 horas da manhã. Nestes dias das santas missões, ela não dormia dada sua ansiedade pra cantar os louvores e cânticos religiosos, ver e ouvir Frei Damião. Era católica fervorosa. Rezava, cantava e chorava, com emoção e muita fé.

Maria Gato faleceu há mais de 10 anos, mas há quem diga que ela continua suas andanças nas estradas do vale do Piancó, com seu sorriso de criança e suas roupas brancas, levando sempre consigo as fotos de Padre Cícero e Frei Damião...

 

Extraído do Livro

"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias

Autor: José Almeida Cavalcanti

terça-feira, 10 de maio de 2011

SERÁ QUE FREUD EXPLICA?


SERÁ QUE FREUD EXPLICA?

 

 

Dizem que não conhecemos nem nós mesmos, quem dirá os outros. 

Como explicar que pessoas muito próximas, com curso universitário, emprego fixo, que conhecemos desde a tenra idade, convívio diário, somos surpreendidos com cenas de baixaria, só vistas com personagens do mal, vilões vividos em filmes e novelas? Essas pessoas receberam carinho dos pais e irmãos, mas têm atitudes ríspidas, incapazes de praticar um ato mais simples e básico de solidariedade humana e cristã, apesar de, inclusive, freqüentar a Igreja e viver rezando...

Por que certas pessoas, ditas civilizadas fazem questão de destilar seu ódio, contra tudo e contra todos?

Como explicar tanta violência e hostilidade, desdém pelas pessoas, mesmo àquelas bem próximas, familiares? Preconceito, frustração, deformação de caráter, sem personalidade, desprovidas de sentimentos? O que leva um ser humano (?), com tudo para ser normal e feliz, ser irascível, grosseiro, agressivo, desrespeitoso, irresponsável no conviver com as pessoas?

 Para ilustrar, basta citar o caso mais recente da menina ISABELA, torturada e morta de forma fria e cruel pelo próprio pai e a madrasta, jogada ainda viva do 6º andar do edifício onde morava que comoveu todo o Brasil.

Como identificar pessoas com perfil psicopata, sem que sejamos ter a desventura de conviver com elas?

 Será que Freud explica em algum livro de psicologia?

 

Extraído do Livro

"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias

Autor: José Almeida Cavalcanti

O BILHETE


O BILHETE

 

Um amigo mostrou-me, atordoado, um bilhete que recebera de uma amiga por quem está apaixonado. Á primeira vista, o bilhete tinha a aparência de ter sido escrito por uma pessoa também apaixonada, com direito até  "coraçãozinho" desenhado a mão. Mas, para minha surpresa, a mensagem era bastante explícita e que se tratava, na realidade, de um desabafo de uma pessoa enfurecida por estar sendo amada por "aquele amigo". Li e reli várias vezes o bilhete endereçado ao meu amigo, o qual queria que eu lhe desse uma opinião sobre o real significado da missiva, segundo o meu entendimento. São compreensíveis as dúvidas que pairavam na cabeça do meu amigo apaixonado, pois ele não conseguia ver a coisa pelo lado da razão, mas, é óbvio, pelos ditames do sentimentalismo. Afinal de contas o amigo estava, há muito tempo, completamente apaixonado pela amiga a ponto de, até, pretender casar-se com ela. Pra mim foi bastante difícil a tarefa de opinar acerca do teor do bilhete, uma vez que tinha certeza que iria magoá-lo com minha real interpretação. Para melhor entendimento de vocês, transcrevo, na íntegra, o teor do bilhete:

"Se um dia, por ocaso, um poder chegasse em minhas mãos, mas um poder grande que pudesse fazer as pessoas sumirem, a primeira pessoa que eu faria sumir era você!! Tenho nojo de você, desprezo, ódio, pena... por que você é rico só de dinheiro e de ridículo, mas é pobre em valor sentimental. Você se acha uma pessoa muito "inteligente", mas não posso negar que, em algumas situações é, você é inteligente! Mas também devo ressaltar a sua burrice de gostar de quem não gosta de você, de quem lhe despreza e te odeia". Finalizou o bilhete com uma mensagem dentro de um coraçãozinho desenhado a mão: "Eu te odeio". "Se toca".

As evidências de um desabafo de uma pessoa "sem sentimento" e descontrolada emocionalmente. Meu amigo tem sentimento.  Um belo sentimento de amor verdadeiro, não correspondido, é claro. Um amor por uma pessoa que não o merece. Mas, a paixão não age com a razão, mas com o coração. Como se diz: a paixão é cega. Meu caro amigo, um conselho: procure outra pessoa para entregar seu lindo e puro coração. Não vale a pena você lutar por esse amor não correspondido, ridicularizado. Você é forte e vai, com certeza, safar-se dessa situação constrangedora e ilusória. O mais importante: Deus está com você, pois você tem amor no coração. ELE irá mostrar a você o caminho de sua justa e merecida felicidade!

 

Extraído do Livro

"REPENTES do CORAÇÃO" – Contos & Poesias

Autor: José Almeida Cavalcanti

Eu e Dona Nevinha


10.05.2011 – 09h00minh – terça-feira

Eu e Dona Nevinha – Uma Manhã Chuvosa em Casa da Mãe

A casa de Dona Nevinha de Aristóteles fica situada na Rua Dr. Severino Procópio, 229, no Bairro Expedicionários, nesta capital. Depois do Café da manhã, fomos conversar um pouco no terraço, amplo e com visão panorâmica da rua. De lá temos a visão bucólica do verde da Mata do Buraquinho, um original e verdadeiro paraíso ecológico em plena área urbana que enche os olhos e o coração, principalmente os pulmões pelo ar puro e saudável. Do terraço dá pra ver também o Hospital da Unimed, um Centro de referência de saúde. Imponente e moderno.

Além de observar a rua, sem qualquer movimentação de pessoas por causa da chuva, concentrei minha atenção à minha mãe, dona Nevinha, sentada numa cadeira ao meu lado. Ela, ao mesmo tempo, conversava, ouvia música e fazia crochê. Além, é claro, de seus pensamentos, em lugares diferentes e distantes, em seus filhos e netos, inclusive além fronteiras do Brasil, no seu querido e predileto neto Júnior que se encontra nos EEUU. Com certeza e, invariavelmente, no seu amado e inesquecível esposo seu Aristóteles, que no dia 14 de maio completa 6 anos em outra dimensão, mas vivo e presente em nossas vidas e lembranças imorredouras.

Voltando ao ambiente do terraço, era gostoso sentir-se numa atmosfera positiva de harmonia e felicidade ao som da música do rádio portátil de Dona Nevinha, companheiro inseparável da matriarca da família Almeida/Cavalcanti. Lá fora, o sol estava escondido atrás das densas nuvens, com uma temperatura fria em torno de 20 graus. Uma manhã chuvosa e fria, um convite para conversar e refletir. A reflexão me leva às pessoas queridas e generosas que são meus anjos aqui na terra. São as pessoas que apóiam e prestam suporte em todas as circunstâncias, com ações materiais e espirituais, dando-nos força e coragem para suplantar as dificuldades da vida.

Outra reflexão, em forma de aspiração: Que todas as pessoas possam usufruir de momentos de paz e felicidade... Com sol ou com chuva, no verão ou no inverno.

 Obrigado, Senhor!!!



 

 

José ALMEIDA – Águia da Torre

O Blogueiro José ALMEIDA é micro empreendedor e escritor. Autor dos livros “REPENTES do CORAÇÃO” – Contos & Poesias, lançado em 2008; e “MAR de ILUSÕES”, a ser brevemente lançado. Responde pela coordenação do Portal “ÁGUIA da TORRE”, seu idealizador. Nasceu em Piancó (PB), mas aos 3 anos de idade foi residir em Itaporanga (PB).  Filho de Aristóteles de Almeida Lacerda e Maria das Neves Almeida Cavalcanti (Dona Nevinha de Aristóteles). Estudou no Seminário de Cajazeiras (PB) e foi funcionário do Banco do Nordeste (BNB), onde exerceu várias funções técnicas e administrativas, inclusive Gerente Geral. Tem vários cursos de especialização realizados pelo BNB e SEBRAE, além de Jornalismo Online.